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Pesquisa da Data Folha aponta que metade da população brasileira se considera a favor das cotas raciais em universidades públicas. O levantamento foi realizado na primeira quinzena de março, mas o resultado foi divulgado no último domingo, 12 de junho.
Os dados da pesquisa mostram ainda que os brasileiros que apoiam as cotas raciais são mais jovens e têm maior escolaridade e maior renda em relação às pessoas contrárias.
Conforme o estudo, 50% dos entrevistados são a favor das cotas, 34% são contra e 12% não opinou sobre o assunto.
As cotas raciais são vagas destinadas a estudantes Pretos, Pardos e Indígenas (PPI). Essa reserva de vagas se encaixa nas ações afirmativas das universidades que propõem a inclusão socioeconômica de candidatos mais privados de oportunidades do que os brancos.
Em universidades federais, para concorrer às cotas raciais o candidato também precisa ter estudado todos os três anos do ensino médio na rede pública de ensino.
Enquete: você é a favor ou contra o sistema de cotas?
Pesquisa
A pesquisa foi feita pela Datafolha em parceria com o Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop) da Unicamp e com organizações sociais sem fins lucrativos que atuam na educação pública e são a favor das cotas raciais nas universidades públicas.
Para chegar à conclusão, foram entrevistadas 2.090 pessoas com idades acima de 16 anos e que moram em 130 cidades brasileiras.
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Lei de Cotas
No Brasil, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi a primeira instituição pública de ensino a adotar um sistema de ações afirmativas, em 2003. A primeira instituição pública federal a adotar um sistema de cotas foi a Universidade de Brasília (UnB), em 2004.
A Lei de Cotas foi aprovada no final de agosto de 2012, obrigando as universidades, institutos e centros federais a reservarem para candidatos cotistas metade das vagas oferecidas anualmente em seus processos seletivos.
Dentro das cotas, metade das vagas de cada curso de graduação deve ser preenchida por estudantes com renda familiar mensal por pessoa igual ou menor a 1,5 salário mínimo e a outra metade com renda maior que 1,5 salário mínimo.
Há, ainda, dentro de cada categoria de renda, vagas reservadas para estudantes PPI. Desde 2017, também entram nessa parcela pessoas com deficiência.
A distribuição das vagas da cota racial e deficiência é feita de acordo com a proporção de índios, negros, pardos e portadores de necessidades especiais da unidade da federação onde está situado o campus da universidade, centro ou instituto federal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa, por exemplo, que um estado com um número maior de negros terá mais vagas destinadas a esse grupo racial.
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Fonte