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estudantes dão dicas para tirar nota mil na redação

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Não deixar para escrever por último, dormir bem no dia anterior e conhecer as competências exigidas no texto. Essas são algumas das dicas de estudantes, que tiraram nota mil na redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), ouvidas pelo UOL para quem vai fazer a prova nos dias 13 e 20 de novembro.

A redação tem grande peso no resultado final da prova e é aplicada no primeiro dia do Enem — juntamente com as questões de linguagens e ciências humanas.

Os textos são avaliados a partir de cinco competências —cada uma vale de 0 a 200 pontos. O candidato, no entanto, pode ter sua redação zerada caso fuja do tema proposta, escreva até sete linhas, não siga o tipo de texto dissertativo-argumentativo, entre outros critérios.

Professores ouvidos pelo UOL contaram suas apostas para o tema deste ano, entre elas estão a queda da cobertura vacinal, o impacto de influenciadores e etarismo. Abaixo, confira as dicas das estudantes nota mil para redação.

Na trave e depois o gol. A tão sonhada bolsa do Prouni (Programa Universidade para Todos) no curso de medicina da estudante Daiane Souza da Costa, 21, chegou exatamente no ano em que ela tirou nota mil na redação do Enem. Depois de três anos consecutivos recebendo 960 pontos, ela alcançou a nota máxima na edição de 2021.

Natural de Pernambuco, Daiane iniciou seu texto com uma referência ao livro “Vidas Secas”, do alagoano Graciliano Ramos (1892-1953) e um dos maiores clássicos da literatura nacional. O tema da redação no ano passado foi sobre “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil“.

Prática diária ou semanal. Um ponto em comum citado tanto por Daiane, como pela estudante Cássia Caroline Aguiar da Ponte, 19, foi a prática de fazer redação frequentemente.

Segundo a pernambucana, ela fazia semanalmente um ou dois textos. As redações eram enviadas para correção e, em seguida, a estudante analisava seus erros para não repetir em uma próxima produção.

Comecei a fazer pelo menos uma redação por semana, ler outras redações nota mil e fazer análise de redações com meus colegas”
Cássia Caroline Aguiar da Ponte, que ressalta o apoio da professora de seu colégio

Competências exigidas. Cássia relembrou também que se debruçou nas competências previstas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pelo Enem.

“Minha redação não foi genial ou muito elaborada. Só estudei as competências para saber exatamente o que eles esperavam na hora de corrigir”, afirma ela, que hoje é estudante de medicina da UFC (Universidade Federal do Ceará).

O uso de conectivos para deixar o texto mais coeso e criar um esqueleto adaptável para o dia da prova ajudaram Cássia na economia do tempo.

Ela e Daiane também tiveram outra atitude em comum: não deixaram a redação por último. A pernambucana começou pelo texto, porque “já que era uma matéria que gostava muito”. Já Cássia passou a escrever na metade da prova, porque no início não conseguiu “pensar em nada”.

“Nunca tinha feito nenhuma redação com alguma tema parecido ao que cobraram ano passado, mas com calma fui jogando as ideias no papel para poder juntar depois”, conta a aluna da UFC.

Saúde mental. Apesar de muitas dicas técnicas, Daiane diz que, para ela, ajudou muito cuidar da saúde mental e ter equilíbrio para lidar com as ansiedades do processo de vestibular.

“Tentar dormir cedo na véspera da prova, manter a calma, se hidratar bem e tentar acreditar mais no seu potencial”, sugeriu a estudante.

Lembre-se que para fazer a prova, é obrigatório levar:

  • Caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente;
  • Documento de identificação original e com foto (RG, CNH ou passaporte, por exemplo);

Para a redação é importante também que os candidatos escrevam com letra legível e assinem apenas no local indicado na folha.

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