[ad_1]
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, que será amanhã, 8 de março, contamos a história de Letícia dos Anjos Ferreira. Com apenas 16 anos, a estudante do 2º ano do ensino médio ganhou dez medalhas em olimpíadas científicas em apenas dois anos.
A aluna nasceu na cidade de Paulo Afonso (BA), mas mora em São José dos Campos (SP) há oito anos. A estudante, que é bolsista no Colégio Poliedro, já coleciona uma trajetória de sucesso.
A primeira participação de Letícia em uma olimpíada científica foi no 8º ano do ensino fundamental. Na época, a adolescente estudava em uma escola pública e resolveu participar da Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (Obmep).
Veja também: inscrições para Obmep 2023 estão abertas
Desde então, a estudante tomou gosto pelas competições e vem colecionando participações e premiações não só em olimpíadas da área de exatas, mas também de outras áreas como: Olimpíada de Astronomia e Astronáutica e Olimpíada de História do Brasil.
“Assim que fiz a miha primeira olimpíada, me interessei e, depois, quis fazer o máximo de competições que podia. Tento participar de olimpíadas de várias áreas para ir diversificando”, comenta.
E, à medida que a jovem vai avançado de ano na escola, ela também avança de nível nas olimpíadas.
“As olimpíadas científicas têm níveis, então a cada nível fica mais dificil porque acho que eles esperam que, quanto mais velho o aluno, ele seja não só mais inteligente, mas também mais preparado para um desafio maior”, conta a estudante.
Não pare agora… Tem mais depois da publicidade 😉
Por que participar da Olimpíadas Científicas?
É interessante participar de Olimpíadas Científicas, de acordo com Letícia dos Anjos, porque nessas competições o aluno tem chance de ver conteúdos que não são ministrados na grade escolar. “Temos acesso a informações interessantes e curiosas que, muitas vezes, não temos tempo de ver na escola”, acredita.
Além disso, a jovem destaca que a participação em Olimpíadas Científicas permitiu que ela explorasse um novo mundo. “Percebi que as competições de ciências, principalmente das áreas de exatas e humanas, eram uma forma não só de aumentar o meu conhecimento, mas, também, estimular o meu lado competitivo”, afirma.
Confira como participar de olimpíadas científicas
A aluna percebeu que as olimpíadas são um desafio que a estimulam a saber mais.
“Participar de olimpíadas científicas é uma forma de expandir o conhecimento de uma forma prática e desafiadora. É uma motivação muito grande para ampliar ainda mais o nosso conteúdo sobre determinadas áreas do conhecimento”, ressalta.
Diferença entre as Olimpíadas Científicas
Letícia dos Anjos salienta que, no Brasil, há mais olimpíadas científicas de exatas. Mas, de acordo com a jovem, embora haja menos opções de competições da área de humanas e linguagens, elas também são bem interessantes.
Pela sua experiência em olimpíadas, a aluna explica que, geralmente, aquelas voltadas a exatas se prendem mais a conteúdos específicos detalhados em um edital.
Por outro lado, as olimpíadas de humanas e linguagens costumam ser mais livres. A estudante, por exemplo, participou de uma olimpíada de Linguística e notou que não havia um conteúdo limitado. Mais bem, segundo ela detalha, os inscritos tinham que ter raciocínio lógico, pensamento crítico e disponibilidade para aprender.
“Outro exemplo foi na Olimpíada de História, que estimula que as equipes discutam entre si e corram atrás de professores para comentar as questões e tentam fugir do formato de prova ampliando debates sobre acontecimentos históricos”, afirma.
Leia também: Inscrições para Olimpíada de História do Brasil 2023 já podem ser feitas
Dicas de estudo para Olimpíadas Científicas
Conforme a estudante Letícia dos Anjos, do curso Poliedro, a forma de estudo para as olimpíadas deve ser organizada e pode contar com a ajuda do colégio e dos professores.
Veja abaixo dicas de estudo para as Olimpíadas Científicas:
-
Tenha iniciativa. Corras atrás das informações como inscrições, conteúdo, resultado, etc;
-
Veja se realmente tem vontade de participar da competição;
-
Seja curioso. Você terá que procurar o conteúdo e estudá-lo individualmente sem ter necessariamente alguém para ensinar;
-
Procure seus professores.
“Os professores da escola gostam bastante quando o aluno que vai participar de olimpíadas científicas vai atrás dele para ter mais informações sobre a disciplina que ele ministra em sala de aula. O professor sente-se animado de ver que o estudante valoriza a matéria que ele está ensinando”, destaca a jovem.
E o futuro da medalhista?
Quais são as próximas olimpiadas? “Estou inscrita nas olimpíadas de Geopolítica e de Filosofia“, comenta.
Com apenas 16 anos e no segudo ano do ensino médio, Letícia dos Anjos, ganhadora de dez medalhas olímpicas, já está pensando em vestibulares e no Enem.
A jovem acredita que deve escolher o curso de Economia. “Penso que vou tentar essa carreira em universidades de destaque, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)”, enfatiza.
[ad_2]
Fonte