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Acontece neste domingo (20) o segundo dia de aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2022. Hoje, os candidatos respondem a 90 perguntas de matemática e de ciências da natureza.
Na semana passada, foi a vez das questões ligadas a ciências humanas e linguagens. Os participantes também escreveram uma redação sobre o tema “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”.
Horários e regras. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h — por isso, é importante se organizar para não se atrasar e perder o exame. A prova começa às 13h30 e se encerra às 18h30 (horário de Brasília).
Segundo edital do Enem, o candidato tem que levar uma caneta em tinta preta, fabricada em material transparente, além de um documento oficial com foto.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pelo exame, recomenda também que o participante leve o cartão de confirmação da inscrição.
Expectativas. Professores consultados pelo UOL afirmaram que as questões cobradas hoje devem ter conteúdos ligados ao dia a dia do candidato.
Em matemática, por exemplo, conhecimentos de porcentagem, relacionados a descontos quando você compra determinado produto”
Madson Molina, coordenador do Curso Anglo
O professor Ademar Celedonio, diretor de Ensino e Inovações Educacionais da SAS Plataforma de Educação, cita ainda questões envolvendo proporção, regra de três, geometria plana e probabilidade estatística. “Costuma ser uma prova mais técnica”, afirma.
Na parte de ciências da natureza, Molina aposta também em conhecimento aplicado ao dia a dia como quilowatt-hora, em que o candidato saiba fazer a leitura de uma conta de luz.
Assuntos como biotecnologia, uso da água do ponto de vista social e ambiental, além de aquecimento global foram apontados por Celedonio.
Último Enem sob governo Bolsonaro. A edição 2022 do exame é a última sob o governo de Jair Bolsonaro (PL). A prova foi marcada por muitas polêmicas nos últimos anos e também pela queda no número de inscritos — agora, quase 3,4 milhões de pessoas se inscreveram, menor número em 17 anos do Enem.
O Inep sofreu diversas trocas no comando e passou pela pior crise de sua história. Nas vésperas da edição do ano passado, dezenas de servidores pediram exoneração de seus cargos e criticaram a falta de critério técnico nas decisões do órgão.
Recém-eleito em 2018, Bolsonaro já criticava a prova criticou e falou que em sua gestão o Enem não trataria “assuntos dessa forma” — em referência a uma pergunta que tratava do “dialeto secreto” usado por gays e travestis.
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