[ad_1]
Hoje, 24 de maio, é o Dia do Vestibulando. Aproveitamos a data para contar histórias de pessoas que já se formaram em um curso de graduação, mas farão vestibular novamente este ano para tentar mudar de área.
Os motivos apresentados pelos quatro personagens para tentar uma nova carreira são diversos, mas todos os depoimentos mostram que voltar aos estudos e tentar um novo vestibular é uma experiência, desafiadora, gratificante e renovadora.
Os estudantes, que já passam dos 30 anos, resolveram fazer cursinho para se prepararem melhor para o vestibular. Levantamento do Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação, aponta que a procura por pré-vestibulares para mudar de área cresceu 171% nos últimos dez anos.
Márcio Guedes, coordenador do Poliedro Curso, explica que, independentemente da idade ou curso superior escolhido, o importante é se preparar e entender que é apenas uma fase da vida e que o tempo para aprovação é relativo para cada estudante.
Histórias para se inspirar
Mudanças requerem desafios e coragem por parte dos vestibulandos. Os quatro personagens listados abaixo demonstram garra e força de vontade para tentar sua segunda graduação.
No Dia do Vestibulando, leia abaixo histórias de quem resolveu mudar de carreira pelo vestibular e se inspire!
Engenheiro civil tentará Medicina
Gustavo Henrique Duzzi Libanori, de Campinas (SP), é formado no curso de Engenharia Civil pela Unicamp, em 2014. Mas, recentemente, resolveu atender a uma vontade antiga: tentar o curso de Medicina em algumas instituições de ensino, como a própria Unicamp, a USP e a Unifesp.
“O desejo de estudar a carreira de Medicina estava adormecido desde 2008, ano em que tive que escolher minha primeira graduação. Na época, acabei optando por Engenharia Civil”, lembra.
O engenheiro comenta que a adaptação aos estudos está sendo desafiadora, especialmente na gestão de tempo diante da necessidade de conciliar os estudos com o trabalho e outras responsabilidades.
Outro ponto que Gustavo destaca é que os vestibulares que realizou na sua época de estudante mudaram muito. Para seguir seu foco, resolveu fazer um cursinho pela primeira vez, já que passou para a sua primeira graduação direto do terceiro ano do ensino médio.
“Percebo que nestes 15 anos que sai do ensino médio muita coisa mudou nos vestibulares. Mas, acho que hoje eu encaro as responsabilidades, o tempo de aula, de estudo e a própria prova de forma mais madura e mais ciente das responsabilidades”, acredita.
Pedagoga quer estudar Direito
Luciana Evangelista, de 39 anos, é paulistana e atualmente mora em Campinas. Ela gradou-se no curso de Pedagogia em 2009, na Universidade de São Paulo (USP), e também fez especialização e mestrado.
Durante esses estudos, descobriu novas questões e problemáticas e percebeu que gostaria de olhar para elas não somente no âmbito generalista, mas também especialista.
A pedagoga, então, resolveu prestar vestibular para o curso de Direito, também na USP. Com o objetivo de se preparar da melhor forma para as provas, matriculou-se em curso que funciona na mesma unidade onde estudam seus filhos pequenos.
A adaptação aos estudos, de acordo com Luciana, é desafiadora:
Administrador de empresas tentará curso da área de tecnologia
Janos Biezok, de 42 anos, de São Paulo, é graduado no curso de Admintração de Empresas, mas sempre teve interesse na área de tecnologia. Motivado a migrar para esse setor, o profissional resolveu matricular-se um cursinho para retomar os estudos e passar no vestibular.
O administrador conta que desenvolveu a sua carreira fora do Brasil e, hoje, pretende evoluir sua atuação profissional para a computação.
“Busco conhecimento na área da computação e questões relacionadas à inteligência artificial e desenvolvimento de softwares. Pretendo evoluir minha atuação profissional e, por isso, busco uma nova formação em engenharia da computação, ciências da computação, análise de sistemas ou em engenharia eletrônica”, destaca.
Dentista quer fazer curso de Medicina
Camila Martins, 40 anos, mãe e vestibulanda, vive um momento especial e dedicado aos estudos para tentar mudar de área de Odontologia para Medicina. Para isso, resolveu estudar novamente e está tendo aulas em um cursinho on-line.
Ela é dentista e atua no Sistema Único de Saúde (SUS). Na pandemia, expandiu os cuidados aos pacientes além da cadeira de dentista para outras área da saúde acabou encantando-se com a Medicina.
Paralelamente aos estudos, cuida do seu filho de 11 anos, contando com a ajuda da sua mãe. “Se estou em aula na internet, na hora do intervalo ajudo meu filho em alguma coisa. Quando preciso ajudá-lo com alguma questão da escola dele, como uma lição, por exemplo, posso assistir à aula no dia seguinte”, explica.
A dentista Camila conta que a adaptação aos estudos não é simples, mas é vale a pena.
“Antes do estudo, temos outras barreiras a vencer. Eu, por exemplo, aos 40 anos, vou ao cursinho para tentar entrar em Medicina. Pensei: que loucura, será que meu tempo nao passou. Mas, penso que a vida é uma só, então temos que nos sentir realizados de forma completa”, acredita.
Leia também: Técnica de enfermagem é aprovada em Medicina na Unicamp
[ad_2]
Fonte