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O Brasil manteve sete universidades no top 10 do ranking latino-americano do THE (Times Higher Education), um dos principais indicadores de educação superior do mundo. A maioria das instituições brasileiras são públicas, mas o que as deixa entre as melhores colocações?
O ranking britânico usa critérios como ensino, quantidade e investimento de pesquisa, influência das pesquisas no ambiente acadêmico, perspectivas internacionais dos alunos e professores, além da renda gerada com a tecnologia produzida nos campi das universidades.
As instituições que alcançam boas colocações no ranking normalmente conseguem oferecer ensino de qualidade, investimento em pesquisa e destaque internacional aos estudantes e também professores.
A USP (Universidade de São Paulo) ocupa o segundo lugar desta lista desde 2017. Antes disso, em 2016, liderou o ranking. A instituição conta com campi que oferecem cursos de graduação em oito cidades do estado paulista.
Na universidade, há oferta também de pós-graduação, cursos online e de cultura e extensão. Ainda conta com hospitais universitários, das Clínicas e veterinários. Para especialistas, estrutura de ponta e professores com currículos excelentes são diferenciais da instituição.
Pelo quarto ano consecutivo, a Unicamp (Universidade de Campinas) também configura no top três do ranking THE. Tanto ela como a USP receberam a maior nota no quesito “pesquisa” —desbancando até mesmo da campeã, a PUC do Chile.
Com destaque também na pesquisa e no ambiente de aprendizagem, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) se mantiveram no top 10. A instituição paulista saiu da nona colocação no ano passado para o quarto em 2022. Em 2021, o Instituto de Tecnologia de Monterrey, no México, ocupava essa posição.
A UFSC (Universidade de Santa Catarina) também subiu para o top 10 este ano. A instituição do Sul do Brasil tem uma das melhores nota no critério de “transferência do conhecimento”. Nesse item, o ranking avalia a capacidade de uma universidade ajudar a indústria com inovações, por exemplo.
“A categoria sugere até que ponto as empresas estão dispostas a pagar por pesquisa e a capacidade de uma universidade para atrair financiamento no mercado comercial”, explica o THE.
Queda no ranking
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a PUC-Rio continuam no top 10, mas caíram algumas posição. Em 2021, por exemplo, a instituição mineira ocupava o quinto lugar —hoje está em nono.
Nos critérios de “transferência de conhecimento” e “perspectiva internacional”, a federal alcançou médias abaixo de 50 pontos —a avaliação vai de 0 a 100.
Já a PUC-Rio teve avaliação abaixo nos quesitos de “perspectiva internacional” e “citações”. Nesse primeiro, os responsáveis pelo ranking calculam a “proporção do total de publicações de pesquisa de uma universidade, que tem pelo menos um coautor internacional”.
“A capacidade de uma universidade atrair alunos de graduação, pós-graduação e professores de todo o planeta é fundamental para seu sucesso no cenário mundial”, afirma o THE.
Confira abaixo o top 10 das melhores universidades da América Latina:
1º Pontifícia Universidade Católica do Chile (Chile);
2º Universidade de São Paulo (Brasil);
3º Universidade de Campinas (Brasil);
4º Universidade Federal de São Paulo (Brasil);
5º Instituto de Tecnologia de Monterrey (México);
6º Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil);
7º Universidade do Chile (Chile);
8º Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil);
9º Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil);
10º Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Brasil).
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